Reportagens na Amazônia
Jornalismo socioambiental, direitos humanos, povos indígenas povos tradicionais
Belém pode ganhar centro de referência para atendimento de pessoas com autismo
Layse Santos, 23 anos, descobriu que a filha era uma pessoa com deficiência aos oito meses de idade. O médico percebeu que ela não apresentava o mesmo desenvolvimento que outras crianças de sua idade. No hospital informaram que a filha passaria a tomar um remédio forte. Com medo, Layse foi embora e não voltou mais. O tempo passou e a filha apresentava cada vez mais sintomas que mais tarde seriam diagnosticados como Transtorno do Espectro Autista (TEA). “Se ela tivesse iniciado o tratamento desde
Brasil de Fato
Os passos na militância de Raimunda Nilma de Melo Bentes, mais conhecida como Nilma Bentes, vem de longe. Paraense do bairro da Pedreira, ela foi uma das fundadoras do Centro de Estudos e Defesa do Negro do Pará (Cedenpa) na década de 1980, em Belém, e uma das idealizadoras da Marcha das Mulheres Negras, que ocorreu em Brasília (DF), em 2015. Ao Brasil de Fato, em entrevista que integra o especial dedicado ao Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha, ela fala sobre sua traj
Preconceito e desamparo do poder público marcam vítimas de escalpelamento no Amapá
Em Macapá, no Amapá, as vítimas de escalpelamento — o arrancamento brusco e acidental do escalpo humano, geralmente, por motores de barco — sofrem com o preconceito, desamparo nas políticas públicas e sérios problemas de saúde gerados pelas sequelas ocasionadas pelo acidente.
Franciane da Silva tinha cinco anos quando teve 100% do couro cabeludo arrancado pelo eixo do motor do barco do pai: “Meu escalpelamento aconteceu no dia 5 de julho de 1984”, falou com precisão, embora sejam poucas as lemb
Franciane da Silva tinha cinco anos quando teve 100% do couro cabeludo arrancado pelo eixo do motor do barco do pai: “Meu escalpelamento aconteceu no dia 5 de julho de 1984”, falou com precisão, embora sejam poucas as lemb
Pressionada por construção de rodovia, comunidade quilombola no Pará recorre à OIT
Diante do avanço de empreendimentos que estão causando impactos ambientais, a comunidade quilombola de Abacatal está construindo o protocolo de consulta livre, prévia e informada, prevista na Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) sobre povos indígenas e tribais. Situada em Ananindeua, município que integra a região metropolitana de Belém (PA), os comunitários se reuniram nesta segunda-feira (10) na sede do barracão para fazer a leitura e a aprovação do texto, com previsão
Pará: Indígenas ocupam prédio da Prefeitura de Santarém contra construção de porto
Cerca de cem indígenas da etnia Tapajós ocuparam o prédio da Prefeitura de Santarém, no estado do Pará, nesta quarta-feira (7), em protesto contra o projeto de construção de um porto no Lago do Maicá. De acordo com os manifestantes, o empreendimento tem como objetivo atender apenas aos interesses do setor do agronegócio na região. Eles também bloquearam, por algumas horas, a BR 163, mais conhecida como Santarém Cuiabá, principal corredor de exportação da soja na região do baixo amazonas.
Na noi
Na noi
Chacina em Pau D'Arco tem as mesmas raízes do massacre de Carajás
O trabalhador rural Iranildo Porto, 55, vive há nove anos no acampamento Campina Verde, em Redenção (PA), e está preocupado com o que poderá acontecer com os camponeses que moram em acampamentos rurais na região do sudeste do Pará após a chacina que matou dez pessoas na última quarta-feira (24) na fazenda Santa Lúcia, em Pau D’Arco, cidade próxima de onde mora. As mortes de nove homens e uma mulher ocorreram durante uma operação policial.
“Quando a gente vê o que aconteceu com os nossos companh
“Quando a gente vê o que aconteceu com os nossos companh
“Bota a mão na cabeça para morrer”, teriam dito policiais durante massacre no Pará
Os relatos dos sobreviventes do massacre que vitimou dez trabalhadores rurais na fazenda Santa Lúcia, em Pau D’Arco, sudeste do Pará, ocorrido na última quarta-feira (24), remontam a um cenário de terror.
Monocultura do dendê traz impactos ambientais para comunidades no nordeste paraense
O uso intensivo de agrotóxicos em plantações de dendê na região do nordeste paraense trouxe sérios impactos para as comunidades indígenas, quilombolas e de agricultores rurais. O veneno pulverizado na monocultura contaminou igarapés e rios, trouxe doenças, deslocou pragas para as roças das comunidades e espantou animais que servem de caça para os indígenas.
Cadastro Ambiental é usado para legalizar grilagem na Ilha de Marajó
Especialistas alertam que função inicial do CAR foi desvirtuada e maiores prejudicados são populações tradicionais
Fundos de pensão estrangeiros grilam terras na região do Cerrado
Uma pesquisa da Rede Social de Justiça e Direitos Humanos mostra que a grilagem de terras por fundos de pensão estrangeiros tem sido uma prática na região conhecida como Matopiba, que abrange os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia.
O estudo aponta que muitas destas terras são apropriadas por meio do cercamento de uma área que não possui títulos de propriedade, chamadas terras devolutas, ou seja, terras que pertencem ao Estado. “Esse é o impacto mais profundo e violento que a especulaç
O estudo aponta que muitas destas terras são apropriadas por meio do cercamento de uma área que não possui títulos de propriedade, chamadas terras devolutas, ou seja, terras que pertencem ao Estado. “Esse é o impacto mais profundo e violento que a especulaç
Terras na região do Cerrado viram alvo de especuladores
Fundos estrangeiros sabotam legislação brasileira e usam mecanismos do mercado para comprar terras no Cerrado
Belo Sun recebe Licença de Instalação e irá operar maior mina de ouro do país
A mina será instalada em Senador José Porfírio, no Pará, região do Xingu que já sofre com os impactos de Belo Monte
Ministério da Justiça publica decreto que altera demarcação de terras indígenas
Prenúncio do ataque aos povos indígenas se dá desde a época da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 215, diz indígena
Gestora do presídio onde ocorreu massacre em Manaus prometia "unidades humanizadas"
A empresa Umanizzare, que administra sob regime de concessão o Complexo Prisional Anísio Jobim (Compaj) em Manaus (AM) desde 2014, afirma em seu site que "garante aos internos unidades humanizadas e padronizadas, focando na reabilitação total do indivíduo privado de liberdade, (...) assegurando não apenas os seus direitos básicos, mas também benefícios que contribuam para seu bem-estar".
No último dia 1º, 56 presos do complexo foram assassinados após conflito entre as facções rivais Família do
No último dia 1º, 56 presos do complexo foram assassinados após conflito entre as facções rivais Família do
Governo federal publica MP que reduz limites de unidades de conservação no Pará
O governo federal publicou no dia 20 de dezembro duas Medidas Provisórias, a MP 758 e a 756, que alteram os limites de quatro Unidades de Conservação (UCs) localizados no estado do Pará. As medidas colocam em risco a proteção legal das áreas que já sofrem com o desmatamento e o aumento dos conflitos fundiários e de grilagem de terras na Amazônia.
“A Amazônia me fez descobrir a minha negritude” afirma fotógrafa Marcela Bonfim
Sabemos de fato quem somos? Quantas vezes nos olhamos no espelho e identificamos ali nossos traços ancestrais? Algumas pessoas criam uma imagem que não as representam, mas que são aceitas pela sociedade ou por vezes preferem, simplesmente, quebrar o espelho e não se encarar. Muitas vezes esse espelho foi quebrado pela fotógrafa Marcela Bonfim, paulistana da cidade de Jaú, 33 anos, hoje reconhecida como mulher negra e moradora na cidade de Porto Velho, em Rondônia há 7 anos.
Marcela apresenta em
Marcela apresenta em
Arenas Amazônicas
Volume I
A série Arenas Amazônicas, Vol 1 trata de ações de movimentos negros em Belém em diversos campos: política, cultura e mulheres.
Voumel II
Uma coleção de narrativas jornalísticas que trata da(as) Amazônia(s) profunda(a)s. O Vol II relata lutas das populações locais e diante dos grande projetos.